Marcha da maconha reúne 40 mil pessoas em prol da legalização. Veja fotos.

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Ativistas pela descriminalização das drogas no Brasil se reuniram, neste sábado (26), em São Paulo na já tradicional “Marcha da Maconha” que acontece há 10 anos em diversas capitais do país.

Os manifestantes se concentraram às 14 no vão livre do Masp, na Avenida Paulista e de lá, partiram em marcha até a praça da Sé, na região central da cidade. A principal pauta deste ano foi a defesa do uso medicinal da maconha – a erva tem se mostrado útil para pacientes de câncer, portadores do HIV, esclerose múltipla e enxaquecas crônicas, entre outros males.

A luta pela descriminalização da maconha no Brasil teve início na abertura política do início dos anos 1980. Foi quando grupos de pesquisadores, universitários, artistas, juristas e médicos passaram a se manifestar pela descriminalização das drogas.

Em 2011, uma decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a “Marcha da Maconha” não é apologia ao crime, como antes interpretava a Polícia Militar. Meses antes da votação, a Polícia Militar de São Paulo reprimiu com violência a marcha de 21 de maio, que reuniu com cerca de 500 pessoas.

Com o passar dos anos as marchas cresceram. Em 2017, a manifestação reuniu mais de 20 mil pessoas em São Paulo, exemplo seguido por outras 40 cidades no país, que passaram também a realizar, sempre no mês de maio, passeatas semelhantes.

Este ano, foi possível ver pessoas contra a legalização da erva fazendo manifestação pacífica. Não houve confrontos nem tumultos, e o encontro registrou número recorde de participantes. Muitos grupos de minorias se juntaram à marcha, como os que pediam justiça pelo assassinato de Marielle e grupos LGBTI+, além de mães com crianças portadoras de doenças crônicas que já fazem uso medicinal do cânhamo.

 

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