Clube de futebol inglês faz história com uniforme inspirado na bandeira LGBTI
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Clube de futebol inglês Altrincham FC fez história com seu novo uniforme inspirado na bandeira do Orgulho LGBTI. A equipe da Grande Manchester afirma que sua mudança para o arco-íris os fará ser o primeiro time a jogar um jogo competitivo em um uniforme inclusivo.
A iniciativa também apóia a campanha Football vs Homophobia, que trabalha para promover a inclusão no futebol. Os jogadores usaram o uniforme para um jogo da liga com Bradford (Park Avenue) no dia 16 de fevereiro.
“Jogos de futebol devem refletir a nação”, diz o director do Altrincham FC, Bill Waterson, “A nossa ambição é que as comunidades de futebol reflitam as demografias nacionais. O futebol é o nosso esporte nacional e parte da nossa psique nacional e, portanto, nossos jogos de futebol devem refletir a nação. É nossa obrigação, como pessoas que dirigem um clube de futebol, fazer dos campos um lugar acolhedor para todos.”
Waterson disse que o forte apoio da equipe ao Football vs Homophobia no ano passado lhe deu confiança. Ele disse que a equipe pode voltar “ainda mais forte com uma mensagem mais gritante em torno do nosso apoio às pessoas LGBTI”.
O clube de futebol inglês afirma que, após o jogo, as camisas usadas pelos jogadores serão leiloadas para arrecadar dinheiro para o The Proud Trust, uma instituição de caridade para jovens LGBTI desabrigados. O grupo também está atualmente arrecadando 2,25 milhões de libras para reconstruir seu centro LGBTI, que é único no Reino Unido.
Segundo o site Gay Star News, as versões de réplica da camisa serão vendidas no jogo e no website da equipe. Mas esta não é a primeira vez que o Altrincham FC mostra as suas cores no futebol. Em 2017, o clube foi selecionado como um dos quatro clubes a serem promovidos e financiados pela Fans for Diversity, uma campanha para a diversidade do futebol. Isso incluiu um jogo único em que a equipe usava uniformes com o nome da instituição de caridade.
Seria sensacional se essa moda pegasse no futebol brasileiro, hein? Precisamos, de fato, combater a homofobia nos campos.