Corpo padrão não dura para sempre. Se prepare pra queda

Corpo padrão não dura para sempre. Se prepare pra queda

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O corpo padrão, tão desejado por uma grande parcela da letra G da comunidade não dura pra sempre. Nenhuma surpresa até aí. Mas até entender que esse processo vai chegar com a velhice, muitos homens se submetem a processos dolorosos, desgastantes (e por vezes inúteis) a fim de se “encaixar” em uma estética imposta, principalmente, pela indústria da beleza.

Assista vídeo:

Na matéria “Por que os homens gays estão tão infelizes com seus corpos” da Carta Capital, uma pesquisa, feita em 2017 pela Attitude, importante revista britânica focada no público gay, mostra que 84% dos homens dizem sentir uma intensa pressão em ter um “corpo bom”.

Quando perguntados sobre “Quão satisfeito você está com seu corpo?”, do total de cinco mil respostas, 10% responderam “muito infeliz”, 49% “infeliz”, enquanto 23% disseram “feliz” e apenas 1% “muito feliz”. O restante respondeu que “não estava nem feliz nem infeliz”.

Os homens gays crescem com a ressalva de que o corpo padrão é uma reposta à repressão e não-aceitação social por serem quem são e acabam por focar unilateralmente seus objetivos e conquistas. Mas o fato é que o corpo cai e de uma forma sem precedentes. Por isso é importante se preparar para uma velhice saudável e com a cabeça pronta para viver a plenitude em qualquer momento, com qualquer corpo.

Marcio Rolim é editor de conteúdo do Hornet e do site Observatório G para os quais já escreveu mais de 3 mil artigos de sobre comportamento LGBTQIA+ e também produz conteúdo para o canal Bee40tona no Instagram e no YouTube.

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