Eduardo Bolsonaro ironiza sigla LGBT e internautas não perdoam: “Faltou o Q de Queiroz”
Eduardo Bolsonaro ironiza sigla LGBT posando em sua conta do Twitter com uma camisa que ironiza a sigla com legenda “O conceito de LGBT foi atualizado”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que publicou a foto com a sigla que tem o significado “Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros” recebeu imediatamente não apenas críticas da sociedade em geral, como se tornou um dos memes a aparecer nos trendings da semana por conta da letra Q ausente.
O conceito de LGBT foi atualizado com sucesso por uma equatoriana que mora na Argentina e me deu essa camisa aqui no Brasil. Curtiram? pic.twitter.com/VjtJu1n98T
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 13, 2019
Segundo o portal Brasil 247, os internautas questionaram: “Faltou o Q de Queiroz!”, sobre o caso de corrupção envolvendo toda a família do pai de Eduardo, incluindo um esquema de drogas transportadas dentro do avião presidencial.
Num vídeo, ele aprece usando uma camiseta em que a sigla da comunidade foi substituída por Liberdade, Armas, Bolsonaro e Trump. Lembrando que o deputado é irmão de Carlos Bolsonaro que supostamente teria um caso de ano com seu próprio primo, o “Índio”, em que os dois aparecem diversas vezes em fotos e momentos juntos e dividem apartamento.
Faltou a letra Q de Queiroz !
— Carlos Alberto Jr (@bbetinho13) October 13, 2019
“O conceito de LGBT foi atualizado com sucesso por uma equatoriana que mora na Argentina e me deu essa camisa aqui no Brasil. Curtiram?”, escreveu o filho do presidente que quer ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos com os atributos de ter vendido hambúrguer, mas que não sabe falar uma palavra em inglês.
“O malabarismo que esse pessoal precisa fazer para meter um LGBT na camiseta é impressionante. Acho que essa nem Freud explica…”, comentou o jornalista William De Lucca, ativista digital, LGTB e de direitos humanos.
Lembramos que um levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia revelou que a cada 20 horas uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil, o que torna o país o recordista mundial de crimes contra minorias sexuais e de gênero.