Estudante é condenado à prisão perpétua por estuprar 48 homens
Estudante é condenado à prisão perpétua na Indonésia por ter sido considerado culpado de atrair 48 homens que estavam em boates de Manchester, no Reino Unido, para seu apartamento, onde os drogava, abusava e filmava o crime. No entanto, a polícia afirma ter evidências de que ele tenha feito pelo menos 190 vítimas.
Reynhard Sinaga, de 36 anos, filmava os ataques em seus celulares. As imagens mostram claramente que muitos homens estavam dormindo e roncando enquanto era abusado sexualmente. Um dos ataques durou até oito horas! O estudante, que nega as acusações, alegou que toda a atividade sexual era consensual e que cada homem havia concordado em ser filmado enquanto fingia estar dormindo — estratégia de defesa descrita pela juíza como “ridícula”. Sinaga tinha como alvo principal homens jovens e heterossexuais que normalmente saíam no fim de semana desfrutando de uma noite na cidade.
Ele foi condenado à prisão perpétua, com direito a liberdade condicional após cumprir uma pena mínima de 30 anos de prisão. O julgamento também permitiu que ele fosse identificado pela primeira vez. O Ministério Público britânico (CPS, ou Crown Prosecution Service) afirmou que Sinaga era “o estuprador com maior número de casos da história jurídica britânica”. As condenações de Sinaga estão relacionadas aos crimes que ele cometeu de janeiro de 2015 a junho de 2017, mas a polícia acredita que ele começou a cometer as infrações anos antes.
Como ele foi descoberto
Sinaga, que estava estudando para um doutorado na Universidade de Leeds, no Reino Unido, realizou seus ataques ao longo de vários anos. Ele foi pego em junho de 2017 quando uma vítima, que recuperou a consciência ao ser agredida, lutou contra Sinaga e chamou a polícia.
Quando os policiais apreenderam o telefone de Sinaga, descobriram que ele havia filmado cada um de seus ataques — totalizando centenas de horas de filmagem. A descoberta levou à abertura da maior investigação de estupro da história britânica.
De acordo com o subchefe de polícia, Mabbs Hussain, a verdadeira extensão dos crimes de Sinaga provavelmente nunca seria descoberta. “Suspeitamos que ele tenha cometido crimes por um período de 10 anos”, afirmou. “As informações e evidências que seguimos foram em grande parte dos troféus que ele coletou das vítimas de seus crimes.”
Os investigadores rastrearam dezenas de vítimas dos vídeos usando pistas encontradas no apartamento de Sinaga em Manchester, como telefones, documentos de identificação e relógios roubados.
A ministra do Interior britânica, Priti Patel, informou que em resposta aos “crimes verdadeiramente repugnantes” de Sinaga, pediu a um conselho independente que analisasse se os controles de drogas, como o GHB, eram “suficientemente duros”.
Os julgamentos de Sinaga foram realizados ao longo de 18 meses na Manchester Crown Court, resultando em condenações unânimes para todas as acusações.
Os detetives dizem que não foram capazes de identificar 70 vítimas — e agora estão fazendo um apelo para quem acredita que pode ter sido abusado por Sinaga para se apresentar.
As condenações de Sinaga estão relacionadas aos crimes que ele cometeu de janeiro de 2015 a junho de 2017, mas a polícia acredita que ele começou a cometer as infrações anos antes.
Com informações do G1