Ficar mais velho não é fichar mais chato, mas é preciso saber mudar

Ficar mais velho não é fichar mais chato, mas é preciso saber mudar

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Ficar mais velho é uma dádiva, mas muitos de nós envelhecemos com traumas da juventude e isso pode ser prejudicial em nossas relações presentes. Em resposta ao vídeo anterior do canal Bee40tona, em que o Youtuber Marcio Rolim resolve listar os 7 tipos de novinhos embustes na vida de um homem gay mais velho, ele resolveu, ATENDENDO A MUITOS PEDIDOS, fazer o vídeo reverso: “Os tipos de Mariconas embuste”.

Obviamente que todo e qualquer termo usado pelo youtuber, jamais de forma pejorativa, é fruto de humor e ele mesmo se enquadra no grupo de algumas das “cacuras” listadas no vídeo novo, incluindo o controlador.

Ficamos mais velhos todos os dias, isso é inevitável, mas não significa que não possamos ressignificar nosso comportamento, ponto de vista, maneira de encarar o mundo e de curtir a vida, independentemente de idade.

Homens gays mais velhos tendem a trazer os traumas do passado para os relacionamentos presentes (e tudo bem) fazendo com que o outro lado da relação, sendo um cara mais novo, não consiga carregar um fardo de problemas os quais ele não tem a menor obrigação de lidar.

Isto não é regra, mas é parte da vida de muitos de nós, homens gays de uma outra geração, em que sair do armário, se assumir para a família, no trabalho, era bem mais difícil. Somos fruto de umas boas décadas de luta e certamente, nossa maneira de lidar com os problemas é diferente.

Uma questão a ser discutida é a cultura. Não existe o melhor e o pior, mas existe o diferente, e para muitos de nós, gays mais velhos, lidar com o diferente não é bem fácil (estamos falando de música, tendências, moda, baladas, tudo… sim, somos resistentes e temos muito o que aprender com os gays mais novos).

Curtam o vídeo e assistam o anterior para entender essa resposta bem humorada sobre o envelhecimento do homem gay e de que forma isso pode nos ajudar a ser homens melhores com nossos namorados, estejamos em qualquer idade de nossas vidas.

Marcio Rolim é editor de conteúdo do Hornet e do site Observatório G para os quais já escreveu mais de 3 mil artigos de sobre comportamento LGBTQIA+ e também produz conteúdo para o canal Bee40tona no Instagram e no YouTube.

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