FMS lança guia com leis e endereços de rede de proteção a LGBTs
FMS lança guia com leis e endereços de rede de proteção aos LGBTs. Com vistas a ampliar o olhar e os cuidados na área da saúde ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) irá lançar um guia com orientações aos profissionais de saúde de Teresina. O material será apresentado no Seminário de Saúde Mental voltada ao Público LGBT, que ocorrerá nesta terça-feira (27), a partir das 8h, na Academia de Formação Penitenciária do Estado do Piauí (ACADEPEN) e será aberto ao público.
O guia foi idealizado por integrantes do Conselho Municipal LGBT da cidade, em parceria com a FMS. No documento, constam informações como leis que garantem direitos da população LGBT, endereços das redes de proteção e apoio, além de trazer os conceitos de discriminação e homofobia e de explicar termos como queer, transgênero, transexual e travesti.
“Durante os atendimentos, temos que seguir os princípios de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) e respeitar as especificidades de cada paciente, quer sejam de raça, gênero, geração ou de orientação e práticas afetivas e sexuais. Com o lançamento da cartilha, pretendemos melhorar a qualidade do atendimento ao público LGBT”, explica o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira.
“O tema Saúde Mental é relevante, já que é comum o público LGBT sofrer com homofobia, o que pode causar sofrimento e adoecimento mental. E Teresina possui altas taxas de suicídio. Com o evento, o objetivo é que os profissionais de saúde conheçam o básico sobre leis e conceitos que envolvem a população LGBT, para que eles se apropriem dessas informações e ampliem a qualidade do atendimento”, afirma Vitor Kozlowski, coordenador da Articulação Brasileira de Gays – Artgay -PI.
De acordo com Alana Niege, chefe do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis -HIV e Hepatites Virais da FMS, a Política Nacional de Saúde LGBT é um marco de reconhecimento das demandas da população LGBT. “A sua operacionalização requer planos nos serviços estaduais e municipais. e é preciso que a sua efetividade seja com compromisso em todas as instâncias que operam o SUS”, finaliza.