Gays tendem mais a envelhecer solteiros que lésbicas, revela pesquisa

Gays tendem mais a envelhecer solteiros que lésbicas, revela pesquisa

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Gays tendem mais a envelhecer solteiros que lésbicas, é o que revela uma pesquisa da AARP, um instituto de pesquisas relacionadas à idade, que contou com 1.782 LGBTs adultos entrevistados e concluiu que a maior parte dos homens gays tende a envelhecer fora de um relacionamento estável.

Os números apontam que cerca de 57% dos homens gays com mais de 45 anos está solteiro, e apenas 39% das lésbicas acima de 45 anos é solteira ou fora de uma união em algum formato. Já entre homens e mulheres bissexuais, a taxa chega a 48%.

Depois de mais de 70 anos de relacionamento, Vivian Boyack, de 91 anos, e Alice Dubes, de 90 anos, se casaram em uma cerimônia no ano de 2014.

O estudo é complexo e foi iniciado em março de 2018 envolvendo na discussão não apenas questões de gênero, mas de classe social, raça e acesso a planos de saúde. Outro dado revelado foi sobre os vínculos afetivos das amizades. A maior parte dos gays também tem tido a maior capacidade de ter relações duradouras como lésbicas, seja entre pessoas LGBTIs héteros, de parentes a amigos.

Este não é o primeiro estudo a constatar estas diferenças. Em 2013, uma pesquisa mostrou que 63% dos homens gays acima de 60 anos vivem sem um relacionamento. Em 2011, um outro estudo realizado pela Stonewall Organization do Reino Unido, descobriu que os homens gays e bissexuais acima de 55 anos têm mais chances de encontrarem-se (40%) do que héteros (15%).

“A chance de se envelhecer sem estar casado entre homens gays é notavelmente maior e isso influencia diretamente nas necessidades e tipos de serviços direcionados a este público”, conclui a pesquisa em seus resultados.

O estudo ainda revela que muitos membros da população LGBTI são avôs e avós, especialmente os que são bissexuais ou os que mantiveram a homossexualidade resguardada por muito tempo dentro de casamentos heterossexuais e que exatamente por medo de receio de solidão, optaram por ter filhos e consecutivamente netos.

 

Para conferir o estudo completo, clique nesse link.

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