Jean Wyllys é maior alvo de fake news negativas e diz que divulgará lista de quem as publica

Jean Wyllys é maior alvo de fake news negativas e diz que divulgará lista de quem as publica

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Já parou pra contar quantas notícias aparecem na sua time line sobre o deputado LGBT Jean Wyllys? Pois é, segundo levantamento da Revista Veja, praticamente 100% do que se fala sobre ele é feke News, ou seja, notícia falsa. O principal tema é sua defesa às minorias que são sempre aumentadas e ridicularizadas com excessos improváveis a um deputado.

O levantamento considerou 12 das páginas mais conhecidas por compartilhar esse tipo de conteúdo e aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como personagem do maior número de notícia falsa. Das 116 postagens mentirosas envolvendo o petista, 73% eram notícias negativas, 20% positivas e outras 7% neutras.

Entre os 10 maiores alvos de fake news, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) é o único com 100% de fake news negativas. As 11 postagens com notícias falsas em que aparece tem teor difamatório, em contrapartida, o candidato homofóbico à presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem 67% de notícias positivas, 22% negativas e 11% neutras.

O deputado prometeu, esta semana, divulgar lista de quem o difamou nas redes e até o ameaçou de morte, uma contraofensiva que inclui denúncias à Polícia Federal. Em sua rede social, ele publicou que a primeira lista se trata de difamadores da região Sudeste.

A equipe de mídias sociais de Jean Wyllys afirma que cerca de 400 mil perfis difamatórios já foram banidos da página do parlamentar no Facebook tendo pelo menos 1,5 mil comentários apagados mensalmente, com características homofóbicas, ameaça de violência física ou mesmo ameaças de morte.

“A Internet aceita tudo; seja verdade ou mentira, tudo se espalha com muita velocidade. Enquanto os mal-intencionados ganham seus cinco minutos de fama, outros sofrem consequências reais pelo que foi dito sobre eles”, disse Jean Wyllys ao O POVO Online, por meio de sua assessoria.

“São fabricadas e divulgadas por setores políticos e religiosos que têm muito dinheiro e estrutura para isso, que usam perfis falsos, sites hospedados no exterior, robôs, disparam mensagens massivas pelo WhatsApp, promovem grupos e páginas pagas no Facebook etc. Muitas dessas pessoas, ligadas a setores fascistas da política e ao fundamentalismo religioso, identificam em mim um inimigo. Por outro lado, existe a homofobia. Muita gente que vê essas mentiras na Internet acredita nelas porque eu sou gay, ou até não acredita, mas mesmo assim compartilha, por preconceito”.

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