The Boys In The Band | Jim Parsons fala como foi estar em elenco só de atores gays

The Boys In The Band | Jim Parsons fala como foi estar em elenco só de atores gays

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O ator Jim Parsons (The Big Band Theory) que estrela o filme dirigido Joe Mantello, “The Boys In The Band chegou”, que chegou à Netflix de streaming nesta semana e tem, além de uma equipe vencedora do Tony Awards, produção de ninguém menos que Ryan Murphy – o cérebro por trás de PoseGleeScream Queens e American Horror Story, falou sobre a produção.

Foi por acaso que o novo filme da Netflix, The Boys In The Band (ou Os Rapazes da Banda), acabou tendo um elenco totalmente formado por atores abertamente gays, mas se aproveitou disso pra ter uma “química poderosa” entre eles.

O enredo é sobre um grupo de amigos gays que se reúne para uma festa de aniversário em 1968 na cidade de Nova York. No entanto, um convidado do passado do anfitrião chega e transforma a noite em um caos.

A peça off-Broadway original de 1968 se tornou um sucesso inesperado, às vezes controverso por, na visão de alguns, promover estereótipos gays. No entanto, muitos agora consideram a obra uma conquista histórica na representação LGBT+.

Da mesma forma, o filme anterior – de 1970 – é um marco na história do cinema queer.  Jim Parsons interpreta o personagem principal, Michael e divide o protagonismo com o ator Matt Bomer.

“Foi poderoso estar em um grupo formado por atores abertamente gays. Era algo que nunca tinha passado antes!”, conta Jim Parsons.

E explica: “Eu acho que é uma obra fala para o mundo atual, eu acho que mostra que atores gays já não precisam necessariamente daquela mesma proteção pra serem aceitos pela sociedade, as coisas melhoraram muito do que era antes”.

Além disso, ele diz que o elenco de The Boys In The Band teve um impacto positivo em trabalhar junto: “Foi intenso. Havia uma linguagem que todos parecíamos falar uns com os outros, um entendimento que todos tínhamos uns com os outros que me surpreendeu.”

Da mesma forma, Matt Bomer, que interpreta Donald, concorda que é “bastante sem precedentes” ter um elenco de nove homens assumidamente gays. Ele dá os créditos ao criador Ryan Murphy por sempre apoiar profissionais LGBT e dar espaço a “vozes que precisam ser ouvidas”.

Enquanto isso, Joe Mantello explicou que o elenco não foi uma escolha deliberada e com esse intuito, mas aconteceu por uma série de eventos e coincidências”.

“Dito isso, acho que ter um elenco assumido como gay realmente influenciou o trabalho e assumiu um tipo de tom particular por causa disso, o que também não quer dizer que esta seja a única maneira de abordar diversidade na ficção. Mas para este grupo em particular de The Boys In The Band, este fato fez algo que considero muito especial. Eles tiveram uma química incrível e isso se refletiu na obra”, concluiu o diretor.

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