
Um quarto dos britânicos não acredita na masculinidade tóxica
Em estudo revelador e NADA surpreendente, foi descoberto que 23% dos homens menores de 35 anos na Grã-Bretanha negam a existência de masculinidade tóxica por completo (meme da Mônixa falando “ah tá”).
O termo masculinidade tóxica se refere a “uma adesão aos papéis tradicionais do gênero masculino que, consequentemente, estigmatizam e limitam as emoções que meninos e homens podem expressar confortavelmente enquanto elevam outras emoções, como a raiva”.
Exemplos de homens que exibem masculinidade tóxica incluem a fragilidade de sua heterossexualidade (como sugerir que “tomar refrigerante rosa” seja algo gay), misoginia sistêmica, violência desnecessária e a fachada construída de um homem que não precisa demonstrar emoção.
Mas uma pesquisa da plataforma de aprendizagem online FutureLearn e da Universidade de Glasgow descobriu que 12 milhões de britânicos não acreditam no conceito. Na verdade, 23% não acreditam que isso nunca existiu, o que significa que o dobro de pessoas acreditam em Jesus, que nunca o conheceram, mas não acreditam nas características tóxicas obtidas pela maioria dos homens em suas vidas.
A amostra vem de 2.080 pessoas entrevistadas, além disso, quase um quarto dos homens “não acredita que a desigualdade de gênero seja uma realidade que existe na sociedade”. Com a clara ironia de que os homens afetados pela masculinidade tóxica não reconheceriam a desigualdade de gênero ou da própria masculinidade tóxica.
As duas respostas mais comuns para o motivo da masculinidade tóxica foram: “uma imagem estereotipada do que significa ser masculino” e “um ambiente que permite a misoginia”.