Ministério da Saúde lança campanha para vacinar 10 milhões de jovens contra HPV

Ministério da Saúde lança campanha para vacinar 10 milhões de jovens contra HPV

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Segundo site do Ministério da Saúde, estudo realizado em 2017 indica que prevalência estimada do HPV nas capitais do Brasil é de 54,3%, por isso, campanha visa aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes de 9 a 14 anos contra HPV e Meningite C.

Espera-se vacinar 10 milhões de jovens contra o vírus HPV no ano de 2018. Segundo a pasta, esse é o número que falta para atingir 80% da população-alvo. A campanha, lançada na manhã da última terça-feira (13/03), foi divulgada após apresentação de estudo que revelou que a prevalência do papiloma vírus humano ultrapassa os 50% no Brasil.

Deverão ser vacinadas contra o HPV, meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, sendo que a faixa etária da vacina meningite C agora passa a ser 11 a 14 anos de idade. No ano passado, estavam sendo vacinados contra a doença meninas e meninas de 12 a 13 anos.

“Esta campanha está completamente de acordo com a mudança de foco que estamos implantando no Ministério da Saúde, que é priorizar a prevenção. Estamos investindo na prevenção para evitar que as pessoas fiquem doentes. O recente lançamento das novas práticas integrativas no SUS vai na mesma direção, nosso foco é o processo de saúde e não a doença”, explicou o ministro Ricardo Barros, durante o lançamento da campanha.

A campanha que será vinculada até o dia 30 de março tem um filme institucional em que um menino e uma menina fogem do vírus em um cenário com inspiração em famosos seriados de TV para gerar identificação com o público jovem e dos país. A fuga termina no momento em que os jovens entram em uma unidade de saúde e se vacinam. O filme mistura imagens reais e animação.

Assista ao filme “Não perca a nova temporada de Vacinação contra a meningite C e o HPV

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, enfatiza que as vacinas contra o HPV e a meningocócica C fazem parte do calendário de rotina disponível nas unidades do SUS, durante todo o ano e que esta é uma campanha de mobilização. “É importante ressaltar que esta é uma campanha informativa e de esclarecimento e não uma campanha de vacinas. A campanha é importante para alertar as pessoas sobre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito e boato, e informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos”, observou a coordenadora.

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