Sair do armário no trabalho não é fácil, mas é possível

Sair do armário no trabalho não é fácil, mas é possível

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Assumir a sexualidade no ambiente de trabalho não é tarefa fácil, especialmente considerando que pessoas LGBTs, por vezes, precisam fazer diversas saídas, como família, amigos, trabalho. Este último, não menos problemático, traz a carga do ambiente homofóbico somado à necessidade de permanecer naquele emprego.

Assista ao vídeo:

Então como proceder e sair do armário no trabalho sem comprometer as conquistas que você já conseguiu até então? No vídeo acima, o Youtuber Marcio Rolim, criador do canal bee40tona, conta histórias da época em que era professor e de como sofreu discriminação por ser gay, não podendo, inclusive, participar das festas de confraternização da empresa, caso levasse o namorado.

Basicamente, Rolim elenca dois momentos importantes em questões geracionais, quando um LGBT empregado há anos em uma empresa que não passou por reformulações e quando jovens LGBTs ingressam em empresas novas e, já conseguem ultrapassar o limite fóbico da entrevista.

Normalizar a sexualidade, fazer amigos, não se envolver em narrativas desgastantes e conhecer seus direitos sobre crime de homofobia, bem como de assédio moral, são alguns dos deveres do LGBT dentro de uma empresa. Este último, em especial, é essencial para que mantenhamos ativos os direitos e conquistas conseguidos através da luta nos últimos anos.

Não é fácil sair do armário para grupos de pessoas que conservam conceitos e preconceitos ultrapassados sobre sexualidade, mas é bem mais difícil sobreviver dentro desse ambiente se escondendo para não perder a estrutura de um emprego, que, de alguma forma, pode ser substituído.

Marcio Rolim é editor de conteúdo do Hornet e do site Observatório G para os quais já escreveu mais de 3 mil artigos de sobre comportamento LGBTQIA+ e também produz conteúdo para o canal Bee40tona no Instagram e no YouTube.

 

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