Onde o amor é ilegal, contar nossas histórias é a melhor arma que temos
Com tantas informações rapidamente na palma de nossas mãos, algumas das quais não são confiáveis, é comum sentir-se sobrecarregado, entorpecido e perdendo a esperança de que podemos fazer algo para mudar a sociedade. O que acontece na política muitas vezes beira o absurdo e o perigoso, e além disso lidamos com o estresse econômico e a falta de energia e entusiasmo para ser proativos em nossas próprias vidas, em nosso trabalho e em nossos relacionamentos. Pouco sabemos quanto está ao nosso alcance mudar – até salvar – a vida de alguém do outro lado do mundo.
Ser visível como pessoa LGBT é um privilégio, e o ativismo é uma coisa cotidiana – atos pequenos, constantes e visíveis, não apenas saindo uma vez por ano ou demonstrando força perante o Congresso. De segurar a mão do seu parceiro nas ruas até se atrever a usar a roupa que você quer. Dia após dia, as pessoas LGBT cometem atos de bravura que pouco a pouco mudam a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.
E se não mudarmos a mente daqueles que nos veem, pelo menos a conversa começou. Eles não podem nos ignorar, e eles não podem nos forçar a viver em segredo ou anonimato. Não mais.